Os brasileiros são contadores de histórias natos. Acredite: as histórias mais fantásticas do mundo são nacionais!


“Encontro Com Um Vampiro”, o recém-lançado livro de Diego Alves Vergilio resgata o tema vampiro de um mundo clichê, retomando o mito para suas origens, a do vampiro solitário e amaldiçoado. Em seu blog (http://encontrosnoturnos.blogspot.com/) o autor relata contos vampirescos, mas é em sua obra que temos idéia da imensidão da maldição que é ser imortal.

Em uma entrevista direta, Diego Alves fala um pouco sobre seu trabalho, a literatura e a vida.
Para quem deseja adquirir o livro, pode adquiri-lo em http://clubedeautores.com.br/book/9418--Encontro_Com_Um_Vampiro e enquanto ler os dois primeiros capítulos que podem ser baixados em http://www.4shared.com/file/166337463/f298e6c9/encontro_com_um_vampiro.html .




Crazy Artística_ Por que “Encontro com o Vampiro”?
Diego Alves_ Na história uma mulher inesperadamente encontra um vampiro, ou melhor, ele a encontra, e mais que um encontro, é uma confissão.


Crazy Artística_ Quais suas inspirações?
Diego Alves_ Eu sempre fui fã das obras de Anna Rice, e também amo filmes e animações, livros, HQs e mangás, além ser muito fã de “Sobrenatural”. Toda forma de se contar uma história eu aprecio; acho que praticamente tudo que eu vejo e gosto acaba se tornando uma inspiração.



Crazy Artística_ Mas o tema vampiro manda muito em moda atualmente, sobretudo com a série “Crepúsculo”. Você não teme mexer em um tema considerado tão explorado e sem novidades? Ou seja, um tema já visto desde “Drácula”, com alterações vagas ou nenhuma?

Diego Alves_ Olha, eu não temo porque acho que devemos retornar assim ao clássico. Vampiros hoje em dia estão muito distorcidos, até brilham no sol, são bonzinhos, estão mais para Super-Homem. Acredito que voltando ao que os vampiros são e representam a coisa não se torna monótona, e sim interessante ao público que curte.



Crazy Artística_ Algo parecido com “Drácula”?

Diego Alves_ Não, não. Ele é um vampiro meio que Lestat, só que com um pensamento diferente, enquanto os outros vampiros querem... Opa! Melhor deixar para que leiam... [risos]


Crazy Artística_ O que seu livro tem de inovador? Poderia nos dar uma prévia?

Diego Alves_ Bem, enquanto muitos mostram os vampiros como poderosos e "nossa como seria bom ser um!", eu mostro os vampiros como são: uma maldição. O vampirismo é sinal de cinzas e tristeza; no livro, os vampiros não conhecem a felicidade ou qualquer sentimento bom. Mas também mostra que mesmo quando não se sente felicidade, mesmo assim se procura por ela.



Crazy Artística_ Seria, então, uma crítica aos vampiros hollywoodianos?

Diego Alves_ Meio que sim. Uma crítica aqueles pseudorroteiristas que só pensam em dinheiro. É cada história de vampiro sem noção!!!


Crazy Artística_ Logo no começo há os temas morte, suicídio e heresia. Tem algo a ver com uma experiência pessoal?
Diego Alves_ Bem, creio que o que se pode tirar de experiência pessoal é a questão da morte: meu pai morreu na minha frente quando tinha 16 anos. E enquanto à heresia: religião, é algo que não me apego muito.



Crazy Artística_ Por quê?

Diego Alves_ Porque vi minha família se apegar em religião, até eu me apeguei uma vez; então vi que era tão sem sentido, tão cheia de brechas e discordâncias que resolvi deixar de acreditar em religião.


Crazy Artística_ É uma forma de ateísmo ou agnosticismo?
Diego Alves_ Bem, eu não sou completamente ateu; acredito na energia poderosa que percorre todo o universo, que chamamos de Deus, como acredito nas negativas (Diabo), e nem bem agnóstico também. Sei lá, sempre achei meio superficial esse negócio de classificar crenças.



Crazy Artística_ Como você vê a literatura brasileira atual?

Diego Alves_ A literatura em si é ótima, o que estraga é os interesses econômicos das grandes editoras, que preferem muitas vezes publicar livros de escritores estrangeiros famosos e esquecem do que temos aqui. Os brasileiros são contadores de histórias natos. Acredite: as histórias mais fantásticas do mundo são nacionais!

Crazy Artística_ Qual mensagem você deixa para quem deseja ser escritor, sobretudo quem quer atuar em seu gênero literário?
Diego Alves_ Leiam e leiam muito para estarem preparados para encarar o que o mundo nos joga nas mãos; aprendam e depois que aprenderem, criem suas próprias realidades. É assim que vejo poder fazer uma historia: criar seu mundo.




Natal

É no Natal que uma magia se renova, nos chamando para comemorara não apenas o nascimento de nosso Salvador, mas também toda a poesia que é a vida.


É no Natal que a paz vem ceiar com o amor, trazendo consigo a felicidade. É nessa data que as pessoas se amam e demonsratm o quanto é bom ser feliz.

É no Natal que recordamos de outros momentos mágicos, que brindamos as coisas boas que nos aconteceram e desejamos que outras logo aconteçam.

É também a época que matamos a saudade de quem amamos, de colhermos bons frutos resultantes de nossas ações e de plantarmos novas sementes para o próximo ano.

É que no Natal é mais do que uma festa. É um encanto inexplicavelmente maravilhoso!

É o dia de sonharmos cada vez mais alto, tendo a certeza que nossos sonhos serão realidade.

É a data perfeita para reunirmos a família e os amigos, para dizermos palavras amorosas e esperançosas.

A magia do Natal está em cada um de nós, guardado no lugar mais seguro do mundo, dentro de nosso corações e cabe apenas a nós, e a mais ninguém, a chave que o mantém ano pós ano cada vez mais intenso.

Que este Natal esta chama mágica ilumine mais e seja a luz divina para um próspero Ano Novo, cheio de paz, amor e felicidade!

Estes são os votos de todos que fazem parte da Família Crazy Artística para todos que nos fazem cada vez mais fortes.

"Não precisamos ficar presos em um único estilo, podemos juntar vários estilos em uma história, criando um próprio."

Aníbal Gabriel Martins Vilela, também conhecido pelo pseudônimo de Ryu Dragoni, é escritor e criador do Ficcionismo Científico, movimento que tem como características principais o apego às tecnologias e ciências em geral, o homem sendo alvo das mudanças tecnológicas ou vítima do choque de culturas, a tecnologia e a mitologia ou a fantasia se encontrando e a utilização de personagens/cenários/ideias previamente criados em uma nova história (movimento Fanfiction). Em uma entrevista bem-humorada e interessante, ele comentou sobre este movimento e sobre literatura brasileira.
Acompanhe a seguir um pouco sobre este escritor sonhador e modesto.



Crazy Artística_ Por que Ficcionismo Científico?
Ryu Dragoni_ Bem, o nome vem de um post no Orkut, postado por Tracy Anne Duarte Leite (ela prefere ignorar o Leite)[http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=462807&tid=5289598562630693500&na=4&nst=592&nid=462807-5289598562630693500-5383239329450756539].


Crazy Artística_ Qual é a proposta do movimento?
Ryu Dragoni_ Criar uma escola literária para os ficwriters (escreve assim mesmo, né? ^^), bem como para os autores modernos que, como eu, não têm uma escola literária bem definida.










Crazy Artística_ Então, a ideia é criar releituras de coisas que já existem?
Ryu Dragoni_ Não EXATAMENTE releituras. Mas pode-se dizer que isso faz parte. A ideia é dar a liberdade aos autores de usar personagens, cenários, ideias, etc já existentes em novas histórias (ou mesmo fazendo releituras das originais).






Crazy Artística_ Você é fã de quais autores?
Ryu Dragoni_ Paolini ("Ciclo da Erança"), que foi minha principal influência, King, pois gosto muito do seu estilo de terror, e estou aprendendo com ele (tenho uma fanfic de terror ou que pretende ser)); Tracy Anne, autora de fanfics, inspirou-me muito com "Os Guardiões dos Elementos", Fkake (Mary Aline), com a fanfic "Darknesses"... Não sei se tem mais... Ah! Claro que um pouco de Dan Brown (em "Fortaleza Digital", principalmente).






Crazy Artística_ Por que "Fortaleza Digital"?
Ryu Dragoni_ Gosto de tecnologia, programação de computadores e inteligência artificial. Já notou que eu amei o livro?









Crazy Artística_ Podia falar um pouco da literatura de hoje? O que você acha sobre ela?
Ryu Dragoni_ Poxa! Fica um pouco difícil falar disso... Não temos algo muito bem definido, de modo que eu possa dizer "é assim, e eu acho isso". Porém, a liberdade que temos atualmente para escrever é muito grande. Não precisamos ficar presos em um único estilo, podemos juntar vários estilos em uma história, criando um próprio. Acho que esse é o ponto principal da literatura atual. (Olha só, rimou!! ^^)



Crazy Artística_ Então, cada um deve ter seu próprio estilo?
Ryu Dragoni_ Ninguém DEVE fazer nada... (esse é o problema do mundo atualmente), mas sim, PODE. Porém, ao mesmo tempo, não devemos nos focar em ter um estilo parecido com o de outra pessoa. É minha opinião atual e momentânea. Não posso dizer que será a mesma sempre...




Crazy Artística_ E você? Em que é bom para escrever?
Ryu Dragoni _ Baseado em minha própria opinião ou na de outras pessoas?










Crazy Artística_ Naquilo que você achar melhor.
Ryu Dragoni _ Então, nas duas, pois gosto de ter variedade de pontos de vista. Minha: bom, não me considero bom em nada. Só gosto de ler (muito mesmo) e de escrever, e não consigo ficar muito tempo sem pensar numa história (seja ela minha ou não); outros: "ele escreve muito bem! Foi ele quem ditou todos os nossos relatórios de QGE!!!" (meus amigos da faculdade), e variações disso... Sempre ouço que eu escrevo muito bem, mas não consigo me convencer disso. Sim, gosto muito do que faço, e nem me importo se ninguém ler algo meu. Continuo escrevendo sempre que posso (se bem que leitores me estimulam a escrever mais ^^).






Crazy Artística_ Pretende publicar algo ainda?
Ryu Dragoni_ Pretendo. Tenho dois livros em andamento, e pretendo publicá-los assim que os terminar. Afinal, o sonho de todo autor é ter seu livro publicado, certo?


Crazy Artística_ Qual mensagem você deixa para os aspirantes a escritores e para os leitores do Brasil?

Ryu Dragoni_ Façam o que mais gostarem, escrevam sobre o que gostam e sabem: esse é o ponto-chave, bem como gostar de escrever. Aos leitores: leiam. Ler pode dar a esse país a educação que precisamos, já que o governo não a garante. Além disso, nunca, jamais, escrevam ou leiam por obrigação. Façam porque gostam, não porque tem.

"O que vale é a sua intenção de se comunicar bem e mostrar uma boa história que possa ser apreciada."

 Luís Otávio Oselieri Vargas ou apenas Luís Oselieri é um escritor de talentos peculiares. Escrevendo "Edryon", ele ousou publicar na rede uma notícia publicitária que garantiu milhares de acesso ao seu livro disponível no site Bookess (http://www.bookess.com/books/read/1639/.
Hoje saberemos um pouco mais sobre este mineiro de 32 anos.



Crazy Artística: Por que "Edryon"?
Luís Oselieri: Achei que seria um nome forte que representa bem o mundo de fantasia medieval, e o nome também do personagem principal do livro, um elfo cinzento caçador de dragões.





Crazy Artística: E como surgiu a ideia da historia?
Luís Oselieri: A ideia surgiu dentro de um universo que eu sempre gostei, que é o mundo de fantasia, mas acredito que foi surgindo aos poucos, porque sempre gostei de jogos de RPG (Role Playing Game), onde elfos, dragões e todos esses seres imaginários viviam aventuras fantásticas.




Crazy Artística: Quais suas inspirações? Tipo, autores que o inspiraram?
Luís Oselieri: Inspirações? Hmm, com certeza Tolkien. Não tem como fugir do mestre criador que inspirou milhares de escritores por todo o mundo. Outra coisa que me inspirou muito foram os livros de RPG, principalmente "Dungeons and Dragons".





Crazy Artística: Percebi em sua obra criaturas dignas de um RPG: grifo morto-vivo, fadas-esqueleto, elfos mutantes. De onde vem tanta inspiração na hora de criar tais seres?
Luís Oselieri: Acho que a inspiração vem como uma tentativa de misturar novas raças que ainda não vi nas histórias fantásticas, como fadas-esqueleto e elfos mutantes. E também achei interessante ter como personagem principal um elfo cinzento, para fugir um pouco do padrão de um elfo nobre, loiro de aparência suave. [risos]

 
 
Crazy Artística: Mas isso não é se arriscar demais?
Luís Oselieri: Sim, é justamente por isso que escrevo este livro, porque sinto que não iria fazer algo que fosse algo do mesmo. Já existem muitos livros de fantasia que exploram o mesmo tema, com cavaleiros corajosos, princesas, reis e tudo mais. Eu quis fazer a minha visão, um pouco mais moderna, desse mundo fantástico.
 
Crazy Artística: Entao você quer inovar?

Luís Oselieri: Quero mostrar que este mundo de elfos e outras criaturas precisa de algo novo, mas ao mesmo tempo interligado com o antigo, mostrando um lado menos tradicional, e mais centrado em situações interessantes da estória.


Crazy Artística: Mas, para promover o livro você recorreu a uma noticia publicitária sobre a existência de dragões. Como você explica o fato de as pessoas terem acreditado em tal notícia?
Luís Oselieri: Acho que significa que o mundo nunca vai se cansar de coisas fantásticas, em sua busca por algo mágico e fascinante, através de personagens carismáticos, lugares exóticos e diferentes, com desafios e vilões perigosos.


Crazy Artística: Na sua opniao, é mais importante a história ou os personagens?

Luís Oselieri: Acho que personagens interessantes conseguem prender mais a atenção do leitor do que a história em si, mas um bom livro precisa destes dois elementos; um está totalmente ligado ao outro.


Crazy Artística:  Sendo assim, o que você acha dos novos autores que estão surgindo pelo mundo, como Stephenie Meyer, autora da saga "Crepúsculo"?
Luís Oselieri: Não tenho nada contra os novos autores. Eles precisam sustentar um mercado que nem sempre é bem visto por leitores exigentes; mas para o público popular, é uma boa coisa, desperta o interesse de quem ainda não tem gosto pela leitura.


Crazy Artística: O que você acha dos autores que surgem em blogs, visto que você é um deles?
Luís Oselieri: Acho uma boa iniciativa, é sempre bom saber que estão surgindo novos autores. A Internet fez com que todas as classes de escritores pudessem mostrar seus trabalhos ao mundo. Os blogs abrem muitos caminhos para quem quer divulgar seus contos, poesias e livros.


Crazy Artística: Que mensagem você deixa para quem deseja ser um escritor de fantasia?
Luís Oselieri: Leia bastante todos os bons livros que estão disponíveis, e goste e viva este mundo, como se fizesse parte de sua vida! Seja honesto e objetivo com as palavras, não tente agradar a todos com palavras bonitas e perfeccionismo! O que vale é a sua intenção de se comunicar bem e mostrar uma boa história que possa ser apreciada.